Na semana passada dei mais uma oficina de tapioca, desta vez no Sesc Campinas.
Já mostrei aqui no Come-se várias formas de se fazer tapiocas, incluindo estas coloridas. Mas nunca é demais lembrar aos que estão chegando agora.
Você pode fazer tapiocas com a goma comprada já úmida, mas corre o risco de estar consumindo conservantes em excesso, já que nunca que uma massa hidratada em casa só com água consegue durar um mês. Ela mofa antes disso. Já as compradas duram pra sempre...
Podemos fazer tapiocas também umedecendo instantaneamente o polvilho doce. Basta juntar água ou suco colorido ao polvilho e ir mexendo bem. Uma proporção de 350 a 375 ml de água para 500 g de polvilho costuma funcionar. Mas a tapioca fica mais seca.
Já o método de cobrir totalmente o polvilho e esperar até que ele fique bem hidratado e o líquido por cima, límpido é o de que mais gosto. A tapioca fica linda, bem flexível, nada ressecada. E não tem erro. Qualquer pessoa consegue fazer sem errar o ponto. Costumo deixar hidratando a noite toda, mas se estou com pressa, deixo umas 3 horas. Aí, basta escorrer o líquido que vai ficar por cima da massa hidratada (que fica como um gesso no fundo da vasilha) e colocar por cima deste "gesso" de polvilho um pano limpo e seco. Depois de uma hora o pano chupou o excesso de umidade - você sabe que está no ponto quando a massa perdeu o brilho - está pronta sua massa. É só temperar com um pouco de sal e passar por peneira, espremendo e desfazendo os torrões. Pode guardar em torrão ou já peneirada em vasilha bem fechada na geladeira por alguns dias ou por mais tempo no freezer. A massa descongela rapidamente.
A vantagem de fazer tapiocas por este processo é que você pode hidratar o polvilho com líquidos coloridos, sejam chás, infusões, vinhos, sucos. A tapioca fica linda e nutritiva.
Para a oficina, usei: suco de capim santo com folha de brócoli, beterraba, pimentão amarelo, pimentão vermelho, cenoura, infusão de flores azuis de feijão borboleta. Pode usar também café.
O suco é feito com água no liquidificador e coado em pano para ficar bem límpido.
Recheio de coco e araruta com manjericão cravo e macassá para tapiocas
*o macassá é uma erva, parente do boldo, que tem perfume entre coco e folhas de figo
Já mostrei aqui no Come-se várias formas de se fazer tapiocas, incluindo estas coloridas. Mas nunca é demais lembrar aos que estão chegando agora.
Você pode fazer tapiocas com a goma comprada já úmida, mas corre o risco de estar consumindo conservantes em excesso, já que nunca que uma massa hidratada em casa só com água consegue durar um mês. Ela mofa antes disso. Já as compradas duram pra sempre...
Podemos fazer tapiocas também umedecendo instantaneamente o polvilho doce. Basta juntar água ou suco colorido ao polvilho e ir mexendo bem. Uma proporção de 350 a 375 ml de água para 500 g de polvilho costuma funcionar. Mas a tapioca fica mais seca.
Já o método de cobrir totalmente o polvilho e esperar até que ele fique bem hidratado e o líquido por cima, límpido é o de que mais gosto. A tapioca fica linda, bem flexível, nada ressecada. E não tem erro. Qualquer pessoa consegue fazer sem errar o ponto. Costumo deixar hidratando a noite toda, mas se estou com pressa, deixo umas 3 horas. Aí, basta escorrer o líquido que vai ficar por cima da massa hidratada (que fica como um gesso no fundo da vasilha) e colocar por cima deste "gesso" de polvilho um pano limpo e seco. Depois de uma hora o pano chupou o excesso de umidade - você sabe que está no ponto quando a massa perdeu o brilho - está pronta sua massa. É só temperar com um pouco de sal e passar por peneira, espremendo e desfazendo os torrões. Pode guardar em torrão ou já peneirada em vasilha bem fechada na geladeira por alguns dias ou por mais tempo no freezer. A massa descongela rapidamente.
As cores |
Para a oficina, usei: suco de capim santo com folha de brócoli, beterraba, pimentão amarelo, pimentão vermelho, cenoura, infusão de flores azuis de feijão borboleta. Pode usar também café.
O suco é feito com água no liquidificador e coado em pano para ficar bem límpido.
Os torrões já prontos para irem para a peneira - a massa está pronta |
Faça de várias cores e congele |
Dá pra brincar com as cores |
Crianças adoram |
Pode usar flores comestíveis para forrar a frigideira |
E fazer tapiocas menos sisudas - aqui com flores de feijão borboleta e alecrim. Neste caso, comece sempre com a frigideira fria |
Recheio de coco |
Recheio de coco e araruta com manjericão cravo e macassá para tapiocas
1 xícara de leite
2 colheres (sopa) rasas de polvilho de araruta
3 colheres (sopa) de açúcar
1 pitada de sal
1 galho de macassá *
1 galho de manjericão-cravo
½ xícara de coco fresco ralado
Coloque os 5 primeiros ingredientes numa panela, mexa bem e leve ao fogo, mexendo sempre, até engrossar. Junte o coco fresco ralado, misture bem e desligue o fogo. Espere esfriar, tire as ervas e use para rechear os beijus.
Rendimento: suficiente para cerca de 10 beijus
*o macassá é uma erva, parente do boldo, que tem perfume entre coco e folhas de figo