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Docinhos de batata doce bem coloridos

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Se você desconfia já ter visto docinhos parecidos por aqui, tenha certeza disto Afinal, depois de quase dez anos de blog (daqui a dois meses teremos aniversário), é justo que eu me repita.

E se você não aguenta mais me ler falando de batata doce roxa ou de qualquer outra cor, saiba que provavelmente este é o último post da temporada. Os próximos, só quando colhermos na horta comunitária. Aliás, as ramas estão bonitas apesar da seca.

Bem, os docinhos já apareceram aqui. Como eu nunca sigo receitas, nem mesmo as minhas, fiz aqui pequenas modificações. Para os docinhos ficarem mais firmes, usei partes iguais de batata-doce e açúcar. Comprei no Ceagesp batatas de cores diferentes, incluindo a laranja e a roxa (tinha um pouco da horta, mas comprei mais para plantar). Cozinhei partindo da água fria, cortadas em pedaços grandes e separadas umas das outras, até que ficassem bem macias. Juntei o açúcar, fiz um purê usando o mixer e levei ao fogo, mexendo sempre, até virar uma massa firme que se soltava do fundo da panela. Esperei esfriar e fiz os docinhos.

Passei pelo bico de confeiteiro, sem saco (não achei o meu de pano e os plásticos que tentei estouraram todos - imagine a meleca!). Como fiz só com o bico? Ué, fui empurrando com o dedo. Um trabalhão e os docinhos não ficaram perfeitos como aqueles do velho post. Mas, tudo bem, foram assim mesmo para o sol. Um dia de um lado, outro dia do outro. Para os docinhos verdes juntei um pouco de folhas de batata cozidas e espremidas ao purê de batata branca e triturei tudo junto. É mesmo só para dar cor, coisa pouca.
Se quiser, use açúcar onde deixou repousar umas favas de baunilha. Se tiver baunilha do Cerrado, melhor ainda.  Pode usar também amburana ou cumaru na massa enquanto ela cozinha. Depois precisa tirar as sementes, claro.

E é isto. Adeus, batatas doces! Ou até mais!
Nesta época do ano, bate sol na janela do quarto durante toda a manhã

À tarde é no quintal. Aqui, já no outro dia, virados para
secar a parte de baixo


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