Mais que uma brincadeira instigante, ver os cogumelos crescerem em tempo real enche a gente de urgência de comê-los em cada fase. Eles começam dentro do substrato úmido como granulações. No outro dia já têm corpo de cogumelos e até o terceiro dia já estão virando pra cima. Se não colher neste ponto, eles vão ressecando se o tempo estiver seco.
Esta caixa para cultivo de cogumelos em casa não é novidade mundo afora, mas por aqui nunca tinha visto até ser presenteada pela Juliana Valentini, do blog De verde casa antes da minha viagem para Uauá. Chama-se Mush Garden e é de uma empresa de Jundiaí. Eles vendem pela internet. Já até comprei uma caixa pra minha filha Ananda.
A embalagem de papelão protege o substrato feito à base de fibras vegetais e borra de café. Quando a gente quer que o cogumelo frutifique, é só fazer um furo nas aberturas do papelão. Como diz que pode demorar até três semanas para os cogumelos aparecerem, preferi deixar pra começar a borrifar água (o borrifador vem junto) quando voltasse. Coloquei a caixa num canto e fui viajar. Quando voltei, uma penca de cogumelo seco enfeitava a caixa - saiu por cima, em local não programado, sem abertura na caixa. Acidentes acontecem. Eles tinham frutificado e desidratado sem que ninguém notasse. Nesta hora, o ar seco ajudou. Então, meu primeiro produto foram os cogumelos secos, que usei pra fazer risoto. Estavam deliciosos e perfumados. Nem precisei reidratar muito.
Mas estava louca mesmo pra começar a borrifar alguns buracos. Cortei duas rodelinhas do plástico com uma tesoura e comecei a irrigar. Mais que três vezes ao dia - todas as vezes em que me via frente a frente com a caixa, na maior ansiedade pra ver os pleurothus brotarem.
O fato é que não demoraram muito para estarem prontos pra ir pra panela. Em três dias já estavam no ponto de colher. De manhã eles estavam pequenos, à noite estavam enormes. Precisei levá-los comigo para o sítio, como quem carrega seu pet. Levei, então, a cachorrinha Dendê, o kefir de água, o kefir de leite, o levain, os fermentados de hibisco e os cogumelos. Vida pouca é bobagem.
Tive que improvisar uma fritada no domingo se quisesse comê-los frescos. Com ajuda dos amigos Ana Laura e Guilherme Ranieri, picamos os cogumelos em duas ou três pedaços cada. Fritei em azeite uma cebola roxa em fatias, juntei os cogumelos e refoguei um pouco até murchar. Despejei tudo sobre 4 ovos batidos, temperei com uma pitada de sal e outra de pimenta-do-reino e juntei um pouco de cebolinha picada. Fritei em frigideira com um pouco de azeite. De um lado e depois do outro, até ficar firme. E nhac!
Esta caixa para cultivo de cogumelos em casa não é novidade mundo afora, mas por aqui nunca tinha visto até ser presenteada pela Juliana Valentini, do blog De verde casa antes da minha viagem para Uauá. Chama-se Mush Garden e é de uma empresa de Jundiaí. Eles vendem pela internet. Já até comprei uma caixa pra minha filha Ananda.
Ops, nasceu em lugar errado |
Mas estava louca mesmo pra começar a borrifar alguns buracos. Cortei duas rodelinhas do plástico com uma tesoura e comecei a irrigar. Mais que três vezes ao dia - todas as vezes em que me via frente a frente com a caixa, na maior ansiedade pra ver os pleurothus brotarem.
O fato é que não demoraram muito para estarem prontos pra ir pra panela. Em três dias já estavam no ponto de colher. De manhã eles estavam pequenos, à noite estavam enormes. Precisei levá-los comigo para o sítio, como quem carrega seu pet. Levei, então, a cachorrinha Dendê, o kefir de água, o kefir de leite, o levain, os fermentados de hibisco e os cogumelos. Vida pouca é bobagem.
Tive que improvisar uma fritada no domingo se quisesse comê-los frescos. Com ajuda dos amigos Ana Laura e Guilherme Ranieri, picamos os cogumelos em duas ou três pedaços cada. Fritei em azeite uma cebola roxa em fatias, juntei os cogumelos e refoguei um pouco até murchar. Despejei tudo sobre 4 ovos batidos, temperei com uma pitada de sal e outra de pimenta-do-reino e juntei um pouco de cebolinha picada. Fritei em frigideira com um pouco de azeite. De um lado e depois do outro, até ficar firme. E nhac!