O velho Chico |
Não posso dizer, infelizmente, que conheço Juazeiro ou Petrolina. Mas apenas que estive lá, entrei numas ruas apertadas em Juazeiro para encontrar uma tia de Jussara e depois, em Petrolina, deixamos dona Joana no médico - se um uauaense quiser um especialista, é pra lá que tem que ir -, passamos pela igreja, visitamos o irmão e cunhada de Jussara, tomamos suco de umbu e fomos almoçar carneiro no bodódromo. Sim, é lugar de bode, mas é carneiro que servem. Dizem que tem melhor aceitação entre os turistas. Senti falta do sabor mais forte de um bom bode. De qualquer forma, comemos muito bem.
A comida é aquela do sertão, com aipim cozido, feijão de corda, pirão e arroz. São vários restaurantes numa rua. Um ao lado do outro, todos servindo bode, ops, carneiro. Comemos no Isaias, onde a comida é boa, farta e barata. E os garçons são todos muito simpáticos.
Queria ter conhecido o mercado, as feiras, mas não foi desta vez. Logo escureceu e voltamos para casa sacolejando.
O bom é que sempre aproveito também o caminho e não só o destino. Acabamos demorando um pouco para chegar porque a estrada, apesar de esburacada, é linda e eu queria fotografar todas as flores, todas as pedras, todo mandacaru, toda catingueira, umbuzeiros. Pela manhã, todas as malvas brancas de flor amarela estão abertas, fazendo com que a estrada pareça ser uma trilha de um imenso jardim ensolarado salpicado de roxo, rosa e branco. Mas, predominantemente, a caatinga é amarela.
Em Petrolina |
Em Juazeiro, piknik é geladinho, sacolé, chupchup |