O bredo ou caruru, sobre o qual já falei aqui é muito usado no sertão e nas zonas rurais de um modo geral. Foi uma das ervas que coletamos aqui no bairro da Lapa, ontem, na expedição Come-se/ Terra Madre Day.
Estes foram usados para fazer uma quiche |
Mais ou menos duas xícaras das folhas de caruru ou bredo bem lavadas foram refogadas e escorridas. Na verdade, ia refogar as folhas de batata doce, mas me enganei e coloquei na panela as de bredo, que eu teria refogado com a cebola, antes de juntar o arroz. Mas ficaram tão boas e temperadas, cozidas e macias, que a receita agora é deste jeito mesmo. Foi assim: dourei alho picado num pouco de azeite, despejei umas 4 colheres (sopa) de água, temperei com sal , deixei ferver e juntei as folhas de bredo. Mexi devagar até as folhas murcharem. Depois de uma rápida fervura, só o suficiente para que as folhas amaciassem (uso esta técnica para cozinhar várias folhas silvestres ou não que não sejam super macias e sensíveis). Escorri bem e o caldo foi usado depois para cozinhar as folhas de batata doce.
Numa frigideira grande, aqueci um pouco de azeite e dourei uma cebola. Juntei 1 colher (sopa) de cúrcuma ralada e mexi bem. Despejei ali o arroz cozido, o feijão, as verduras e um pouco de pimenta vermelha sem sementes picada. Misturei tudo, aliás, foi a Janaína quem mexeu com cuidado e carinho e foi ela quem notou que faltava um pouco de sal, ok, providenciado, e que pedia uma cor, dada pela pimenta do quintal. Ficou bom e todo mundo comeu um pouco, mas acho que rende mesmo umas seis porções.
Usamos as vagens verdes e os feijões das que começavam a amadurecer |