Com o perdão do diminutivo, não faria sentido neste caso dizer canjica solta. Canjiquinha é quirerinha, milho sem pele quebrado. E soltinha porque ninguém diz arroz solto, mas soltinho. O fato é que nem sempre faço canjiquinha cremosa. Às vezes gosto de fazer como arroz, inclusive na máquina de arroz - ou no fogo baixo. Cozinho com o dobro do volume em água, igual arroz. Um pouco de sal e manteiga, opcional, a gosto. Quando não restar mais água e o milho estiver cozido, é só passar por uma peneira grossa pra soltar os grãos. E a partir daí eles podem ser tratados como cuscuz. Pra comer com ovo, pra regar com leite, pra servir com carne moída, ovo e vinagrete, pra fazer as vezes de um cuscuz marroquino com carne e legumes ou na forma de salada. E pode ser guardado na geladeira que continuará soltinho. Na hora de servir, basta reaquecer no vapor de uma cuscuzeira. Uma xícara dá tranquilamente para três porções.
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Passe pela cesta de fritura pra ficar soltinho |
Minha versão de cobertura: para cada pessoa, uma colher de sopa de manteiga salgada. Derreta a manteiga com castanhas de caju a gosto. Quando começar a dourar, junte a gosto um tanto de mangaritos aferventados com casca e fatiados. Misture com a manteiga e junte um pouco de flores de brócolis aferventadas. Basta despejar por cima dos grãos e Nhac!