Ultimamente quando visito meus pais, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, meu passa-tempo é andar pela redondeza para identificar as plantas alimentícias que crescem por ali.
Algumas são coincidentes com as que temos por aqui, mas eventualmente me deparo com uma ou outra diferente ou mais abundante que aqui.
O mais divertido é fazer isto acompanhada por crianças. Adultos por lá estão sempre ocupados, mas as crianças da vizinhança adoram. Na semana passada tive a companhia de Duda, Izabelly e Steffani, estas fofuras da foto. Quando minha irmã combinou com elas, a menorzinha já foi perguntando: pode tirar fotos? A maior, "posso levar caderno para anotar?" . Na hora combinada elas estavam lá bem animadas, como se fossem sair pra caçar pokemons. Só que não. Por isto, chamo de PancMon.
A diferença de andar com crianças nestes passeios é que elas se empolgam e querem colocar tudo na boca. E tudo perguntam. Uma perguntação sem fim. Apontam pra grama e querem saber "é de comer?". Colhem uma flor e já vão colocando na boca: "pode comer?". A gente tem que ficar muito esperta com elas e ficar batendo na mesma tecla: não comam nada que colherem na rua sem perguntar antes para um adulto. E se for da rua, sempre cozido. Quando era caso de plantas de quintal e que podia comer crua, as reações eram engraçadas: Eca! Tem gosto de mato! Que ruim! Hum, tem gosto de mel! Nossa, parece pepino, que bom!
O fato é que a gente passa algumas horas se divertindo com as crianças. E elas são interessadas, dizem que vão mostrar as anotações para a professora de ciência, desenham, fotografam, anotam os nomes, dão risada, muita risada. E a gente também!
Mesmo que você não conheça as plantas alimentícias não convencionais que crescem por aí, tenho certeza que reconhecerá no caminho, nas praças e calçadas, plantas comestíveis que você conhece, como pitangas, bananas, couves, espinafres. E tá valendo também. O importante é levar esta criançada pra ver o espaço público como fonte de prazer e diversão e não só como motivo de medo. Assim construímos cidades mais seguras e cidadãos mais conscientes e felizes. Então, que tal convocar sua turminha para um passeio deste tipo?
Algumas são coincidentes com as que temos por aqui, mas eventualmente me deparo com uma ou outra diferente ou mais abundante que aqui.
O mais divertido é fazer isto acompanhada por crianças. Adultos por lá estão sempre ocupados, mas as crianças da vizinhança adoram. Na semana passada tive a companhia de Duda, Izabelly e Steffani, estas fofuras da foto. Quando minha irmã combinou com elas, a menorzinha já foi perguntando: pode tirar fotos? A maior, "posso levar caderno para anotar?" . Na hora combinada elas estavam lá bem animadas, como se fossem sair pra caçar pokemons. Só que não. Por isto, chamo de PancMon.
A diferença de andar com crianças nestes passeios é que elas se empolgam e querem colocar tudo na boca. E tudo perguntam. Uma perguntação sem fim. Apontam pra grama e querem saber "é de comer?". Colhem uma flor e já vão colocando na boca: "pode comer?". A gente tem que ficar muito esperta com elas e ficar batendo na mesma tecla: não comam nada que colherem na rua sem perguntar antes para um adulto. E se for da rua, sempre cozido. Quando era caso de plantas de quintal e que podia comer crua, as reações eram engraçadas: Eca! Tem gosto de mato! Que ruim! Hum, tem gosto de mel! Nossa, parece pepino, que bom!
O fato é que a gente passa algumas horas se divertindo com as crianças. E elas são interessadas, dizem que vão mostrar as anotações para a professora de ciência, desenham, fotografam, anotam os nomes, dão risada, muita risada. E a gente também!
Mesmo que você não conheça as plantas alimentícias não convencionais que crescem por aí, tenho certeza que reconhecerá no caminho, nas praças e calçadas, plantas comestíveis que você conhece, como pitangas, bananas, couves, espinafres. E tá valendo também. O importante é levar esta criançada pra ver o espaço público como fonte de prazer e diversão e não só como motivo de medo. Assim construímos cidades mais seguras e cidadãos mais conscientes e felizes. Então, que tal convocar sua turminha para um passeio deste tipo?
Tem criança que só anda de carro e é meio desajeitada pra entrar no mato. Outras são escoladas e pulam as moitas como cabritinhos. Vai da prática! |
O que as crianças colheram. Até café e couve! |
Este passeio fiz sozinha. Numa única calçada abandonada. |