Pra não dizerem que agora só falo de panc, aqui está um prato bem normalzinho. Se não normal no preparo, ao menos no ingrediente. A receita não existe, inventei na hora porque tinha nata dura na superfície da caneca onde foi fervido o leite que trago cru de Piracaia. E tinha repolho roxo de lá pra cá dentro da geladeira, sem destino certo.
Cortei uma rodela de repolho de baixo pra cima, de modo a manter o talo como o tronco de uma árvore. Coloquei numa panela, cobri com leite e temperei com sal e noz moscada. Tampei a panela e deixei cozinhar em fogo baixo até amolecer. Tirei da panela com cuidado para não desmanchar a rodela e passei para um prato refratário junto com o resto do leite. Senti que estava meio azulado e pinguei umas gotas de limão que o fez avermelhar novamente (o pigmento do repolho, a antocianina, reage com o ph do meio - quando mais ácido, mais avermelhado; no outro extremo, azulado). Cobri com uns pedaços de nata e levei ao forno bem quente só pra dourar a nata. E nhac!
Cortei uma rodela de repolho de baixo pra cima, de modo a manter o talo como o tronco de uma árvore. Coloquei numa panela, cobri com leite e temperei com sal e noz moscada. Tampei a panela e deixei cozinhar em fogo baixo até amolecer. Tirei da panela com cuidado para não desmanchar a rodela e passei para um prato refratário junto com o resto do leite. Senti que estava meio azulado e pinguei umas gotas de limão que o fez avermelhar novamente (o pigmento do repolho, a antocianina, reage com o ph do meio - quando mais ácido, mais avermelhado; no outro extremo, azulado). Cobri com uns pedaços de nata e levei ao forno bem quente só pra dourar a nata. E nhac!