Se você acompanha o blog e meu Instagram, deve ter se fartado já de tanta batata-doce roxa. Eu não. E por isto, enquanto tenho dela, fico cada vez mais encantada. Talvez todo este encantamento se dê só e puramente porque foram as batatas que plantamos e colhemos na horta, com tanta história para contar. Ou talvez porque seja boa mesmo.
As batatas amarelas ou roxas são consideradas batatas industriais, mais usadas para o feitio de doces. Por serem mais úmidas, nos Estados Unidos são conhecidas também como sweet potato yam. Mas acabou ficando só yam, o que gera tanta confusão como entre o taro, cará e inhame por aqui. O cará maior, o africano, por lá também é yam. E aqui o taro é conhecido como inhame-japonês. Mas deixe pra lá, que isto é conversa pra mais de hora e já foi abordado aqui.
No mercado a gente encontra doce de batata-doce com nome de marrom-glacê, tradicionalmente feito na França com castanha-portuguesa - e que não é só portuguesa. E assim os nomes vão se embaralhando.
O importante agora é que você reconheça uma batata-doce roxa - veja posts de dias atrás. Não é tão fácil encontrar, mas aqui em São Paulo às vezes aparece na feira de orgânicos do Parque da Água Branca ou na feira do Ceagesp. Confira no site os horários.
E aí sim poderá fazer este doce para cortar e comer com queijo. A receita é comum a batatas de todos os tipos e os pedaços podem ser comidos com queijo fresco. Eu gosto com nata ou creme, queijo fresco de vaca ou de cabra. As flores de sabugueiro foram inspiração de última hora olhando o grande cacho de flores brancas e perfumadas que enfeitada a horta comunitária. Na geladeira eu tinha o xarope das flores de sabugueiro e foi só misturar.
Vamos à receita, pois:
Doce de batata doce roxa com flores de sabugueiro
500 g de batata doce roxa cozida
1 xícara de açúcar cristal orgânica
1/2 xícara de água
1 pitada de sal
1/4 de xícara de xarope de flores de sabugueiro
4 colheres (sopa) de agar-agar
1 colher (sopa) de açúcar de baunilha natural ou 1 colher (chá) de essência de baunilha
Flores de sabugueiro para decorar
Processe a batata doce com mixer até virar um purê. Reserve. Em uma panela cozinhe o açúcar misturado com a água até ficar borbulhante. Junte a batata doce e bata bem com batedor de arame. Deixe cozinhar em fogo médio, mexendo de vez em quando até a mistura começar a se soltar do fundo da panela. Com o fogo desligado, junte o açúcar de baunilha e o xarope e misture. Polvilhe o agar-agar e espere uns 10 minutos. Ligue o fogo, em modo baixo, e cozinhe mais um pouco, cerca de 10 minutos, mexendo sempre com o batedor de arame. Desligue o fogo, espere amornar e coloque num recipiente forrado com plástico - eu usei uma forma de requeijão cremoso. Deixe na geladeira de um dia para outro. Desenforme, aplique algumas florezinhas e sirva em pedaços. Com queijo e nhac!
Rende: 8 porções
As batatas amarelas ou roxas são consideradas batatas industriais, mais usadas para o feitio de doces. Por serem mais úmidas, nos Estados Unidos são conhecidas também como sweet potato yam. Mas acabou ficando só yam, o que gera tanta confusão como entre o taro, cará e inhame por aqui. O cará maior, o africano, por lá também é yam. E aqui o taro é conhecido como inhame-japonês. Mas deixe pra lá, que isto é conversa pra mais de hora e já foi abordado aqui.
No mercado a gente encontra doce de batata-doce com nome de marrom-glacê, tradicionalmente feito na França com castanha-portuguesa - e que não é só portuguesa. E assim os nomes vão se embaralhando.
O importante agora é que você reconheça uma batata-doce roxa - veja posts de dias atrás. Não é tão fácil encontrar, mas aqui em São Paulo às vezes aparece na feira de orgânicos do Parque da Água Branca ou na feira do Ceagesp. Confira no site os horários.
E aí sim poderá fazer este doce para cortar e comer com queijo. A receita é comum a batatas de todos os tipos e os pedaços podem ser comidos com queijo fresco. Eu gosto com nata ou creme, queijo fresco de vaca ou de cabra. As flores de sabugueiro foram inspiração de última hora olhando o grande cacho de flores brancas e perfumadas que enfeitada a horta comunitária. Na geladeira eu tinha o xarope das flores de sabugueiro e foi só misturar.
Vamos à receita, pois:
Com queijo de cabra. Nhac! |
Doce de batata doce roxa com flores de sabugueiro
500 g de batata doce roxa cozida
1 xícara de açúcar cristal orgânica
1/2 xícara de água
1 pitada de sal
1/4 de xícara de xarope de flores de sabugueiro
4 colheres (sopa) de agar-agar
1 colher (sopa) de açúcar de baunilha natural ou 1 colher (chá) de essência de baunilha
Flores de sabugueiro para decorar
Processe a batata doce com mixer até virar um purê. Reserve. Em uma panela cozinhe o açúcar misturado com a água até ficar borbulhante. Junte a batata doce e bata bem com batedor de arame. Deixe cozinhar em fogo médio, mexendo de vez em quando até a mistura começar a se soltar do fundo da panela. Com o fogo desligado, junte o açúcar de baunilha e o xarope e misture. Polvilhe o agar-agar e espere uns 10 minutos. Ligue o fogo, em modo baixo, e cozinhe mais um pouco, cerca de 10 minutos, mexendo sempre com o batedor de arame. Desligue o fogo, espere amornar e coloque num recipiente forrado com plástico - eu usei uma forma de requeijão cremoso. Deixe na geladeira de um dia para outro. Desenforme, aplique algumas florezinhas e sirva em pedaços. Com queijo e nhac!
Rende: 8 porções