Já tinha ido duas ou três vezes ao Festival de Tiradentes logo no começo, anos atrás, só pra aproveitar as atividades - aulas e festins. Agora fui dar uma palestra e de novo com a intensão de aproveitar o clima festivo da cidade, agora com muito mais atrações gastronômicas e culturais.
Confesso que as únicas atividades de que consegui participar foram a palestra do Luiz Américo sobre crítica gastronômica e a oficina do Wanderson Medeiros, do Picuí, sobre carnes secas. Muito boas, por sinal. De resto, foi só comilança. O ruim é que foi muito rápido. Cheguei na sexta à noite, tomei café da manhã na pousada
Pequena Tiradentes, encontrei minha amiga Pixu, dei minha palestra com sala cheia e participativa, vi as duas atividades, fui almoçar com a Mara Salles no
Virada do Largo, da Beth Beltrão, onde conhecemos sua horta de couve e ficamos até o começo da noite com amigos de BH que fizemos lá. Comemos e bebemos muito bem. Fui pra a
Pousada Pé da Serra, onde estava hospedada e logo depois já rumávamos para o jantar no restaurante
Kitanda Brasil da Tanea Romão, que fica num lugar lindo. Comemos delícias no menu degustação e eu comeria muito mais de alguns dos itens (aliás, não quero mais saber de menu degustação, não pela comida, mas pelo formato que não funciona mais pra mim). Estávamos em cinco na mesa, Pixu, Kaká, Mara, Dedé e eu. E o estagiário fofo da Tanea (Vitor #ficavitor) veio todo gentil mostrar os vinhos escolhidos para harmonizar com a comida, mas tínhamos comido tanto no almoço, e terminado tão tarde nossas costelinhas brilhantes e macias, a linguiça da casa com cebolas roxas carameladas, a couve, o virado, o torresmo.. e bebido tanta cerveja, que não quisemos saber de vinho ou qualquer outra bebida alcóolica. A garrafa de água gentilmente oferecida sobre a mesa da Tanea foi renovada seis vezes. Acho que nunca bebi tanta água. Teria aproveitado bem mais as pequenas porções do menu se tivesse comido menos e mais cedo no almoço, mas também não podia desperdiçar a oportunidade de comer na Tanea, sempre tão criativa. No outro dia cedo, aproveitei a carona da Pixu e voltei depois do café da manhã, dispensando o vôo da noite. Tão melhor vir conversando e apreciando a paisagem durante sete horas que amargar uma hora de vôo apertado mais as três ou quatro horas de carro até BH.
Sábado fez um dia lindo e os ipês amarelos floridos me fizeram tão bem, assim como as papoulas serenadas. Algumas fotos de lá.
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Cozinha da pousada Pequena Tiradentes |
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Pequena Tiradentes parece uma cidade |
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Pão de queijo da Pousada Pequena Tiradentes |
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Suzana-de-olhos-negros com sereno, na pousada Pé da Serra |
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Gato da pousada Pé da Serra |
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Papoula na pousada Pé da Serra |
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No Virada do Largo |
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Mara Salles, Beth Beltrão e os pés de couve maires que elas |
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Beth Beltrão com as favas que ganhei |
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No Virada do Largo, com novos amigos |
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Lambarizinhos (de folhas) da Tanea Romão |
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Bolinho de arroz com salsa, da Tanea |
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Creme de mandioca com ora-pro-nobis e porco em redução de laranja |
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Entrada do restaurante Kitanda Brasil |