Ainda estou chegando, me organizando. Mas, como prometi, aqui estou. E como é de praxe, mostro o que veio na mala. Nem tudo é da Caatinga, mas tudo veio da Bahia, estado de que tanto gosto. Ainda mais agora que decidi espalhar por aí que meus pais são baianos. É que nos últimos tempos tenho ouvido tanta gente sem pudor chamando de baianada qualquer coisa errada ou mal feita que minha resposta vai ser esta, meus pais são baianos e eu não gosto de ouvir isto, fim de papo.
Na mala veio até pé de umbu gigante com mais de meio metro que ganhei dos expositores da Embrapa. Acomodei-o numa caixa entre mosquiteiros de tule e ele foi despachado sem alardes. Fora isto, muito doce de umbu. Em pasta, de corte, marmelada de caroço. E mais vinho ou vinagre de umbu para fazer refresco e umbuzada. Flor de umbu dá bom mel e uma garrafinha veio de presente para o Marcos, melófilo. Um tanto de maracujá da caatinga ao natural também veio, assim como geleias feitas com ele, da Coopercuc. Caixinhas de umbu bom, nego bom de umbu, não podiam faltar. São balinhas deliciosas e ácidas cobertas de açúcar. E ainda sementes de catingueira de porco, de milho crioulo colorido do Seu Afonso, que também me deu muda de mandacaru sem espinho e pepino cabaça. Um pilão, presente da Nenê, irmã de Jussara, vem aumentar minha coleção - e ela nem sabia da minha paixão. A outra irmã de Jussara, Sanara, me deu um potão de doce de goiaba. A vontade era de trazer mais panelas de Uauá, mas consegui me contentar com as que trouxe no ano passado. E teve também presentes como as castanhas amazônicas mais deliciosas do mundo da Coperacre, presentes da Fátima, com quem dividi o quarto no hotel. Os óleos de macaúba, comprei no festival do Umbu. Já na capital, mais presentes: flocão de milho não transgênico da Copirecê, mudas e sementes de manjericões diferentes, todos presentes da italiana Fernanda, líder do Slow Food de Salvador e fruta pão comprado pela amiga Silvinha que veio junto pra fazermos nhoque com ele - já fizemos, já comemos e agora vamos ver a exposição Food no Sesc Pinheiros. Amanhã começo a trabalhosa e agradável tarefa de registrar aqui as aventuras de Joaninha, sobre o banco de sementes no meio da Caatinga, sobre o passeio a Juazeiro e Petrolina, as ruínas de Canudos agora à mostra com as águas baixas da represa que a sepultou, a experiência de se perder no sertão, as picadas de caboclo e muitas coisas mais.
Na mala veio até pé de umbu gigante com mais de meio metro que ganhei dos expositores da Embrapa. Acomodei-o numa caixa entre mosquiteiros de tule e ele foi despachado sem alardes. Fora isto, muito doce de umbu. Em pasta, de corte, marmelada de caroço. E mais vinho ou vinagre de umbu para fazer refresco e umbuzada. Flor de umbu dá bom mel e uma garrafinha veio de presente para o Marcos, melófilo. Um tanto de maracujá da caatinga ao natural também veio, assim como geleias feitas com ele, da Coopercuc. Caixinhas de umbu bom, nego bom de umbu, não podiam faltar. São balinhas deliciosas e ácidas cobertas de açúcar. E ainda sementes de catingueira de porco, de milho crioulo colorido do Seu Afonso, que também me deu muda de mandacaru sem espinho e pepino cabaça. Um pilão, presente da Nenê, irmã de Jussara, vem aumentar minha coleção - e ela nem sabia da minha paixão. A outra irmã de Jussara, Sanara, me deu um potão de doce de goiaba. A vontade era de trazer mais panelas de Uauá, mas consegui me contentar com as que trouxe no ano passado. E teve também presentes como as castanhas amazônicas mais deliciosas do mundo da Coperacre, presentes da Fátima, com quem dividi o quarto no hotel. Os óleos de macaúba, comprei no festival do Umbu. Já na capital, mais presentes: flocão de milho não transgênico da Copirecê, mudas e sementes de manjericões diferentes, todos presentes da italiana Fernanda, líder do Slow Food de Salvador e fruta pão comprado pela amiga Silvinha que veio junto pra fazermos nhoque com ele - já fizemos, já comemos e agora vamos ver a exposição Food no Sesc Pinheiros. Amanhã começo a trabalhosa e agradável tarefa de registrar aqui as aventuras de Joaninha, sobre o banco de sementes no meio da Caatinga, sobre o passeio a Juazeiro e Petrolina, as ruínas de Canudos agora à mostra com as águas baixas da represa que a sepultou, a experiência de se perder no sertão, as picadas de caboclo e muitas coisas mais.