Banana figo, a amarela |
Já mostrei o pé dela aqui. Tínhamos uma touceira desta bananeira em Fartura. Quando meu pai vendeu o sítio, tirei mudas de várias bananas e já não me lembro de quais. Só sei que fiquei com as mudas aqui em casa, num balaio, sem ter onde plantar. Acabei levando todas para a praça perto de casa. De tempos em tempos passavam os jardineiros contratados da prefeitura e as podavam como grama. As danadas rebrotavam. Depois que compramos um sítio, fomos um dia até à praça na surdina e substituímos as quatro mudas que sobraram por mudas de abacates. Levamos para Piracaia e lá estão viçosas. Só não sei se entre elas está a banana marmelo. Estou torcendo para que sim, pois as chefs goianas mostraram inúmeras outras possibilidades além das que eu já conhecia. Meu pai chamava de banana-figo. Tem aqui um pão feito com ela.
Peixe com banana e rocambole de banana com carne seca e coração de bananeira.
Infelizmente não pude assistir à aula da dupla, mas tive tempo de experimentar as delícias e ficar estimulada a comprar a banana na feira, que viajou resistente pra São Paulo.
Numa noite em que não saí para jantar, cheguei ao quarto do hotel e lembrei que tinha a banana marmelo comprada um dia antes e mel da Chapada das Mesas, de florada de favas de bolota. Melhor isto que batata chip de pacotinho barulhento. Como disse, banana marmelo fica melhor quando cozida. A única fonte de calor no quarto, além da água escaldante que poderia coletar da torneira, era a cafeteira. Então, o que fiz foi substituir a jarra d´água pela banana com casca que cozinhou enquanto fazia outras coisas. Depois de quase meia hora, eis a banana cozida, molinha, doce, restauradora. Foi só abrir, cobrir com um fio de mel e nhac!