Gosto de oficinas assim, escolhe um ingrediente e explora, mostra tudo, como é plantado, como é processado, o que se faz com ele. Foi deste jeito a aula sobre cúrcuma de Mara Rosa no festival Nossa Pitada em Goiânia. As chefs Monick Braga e Gabriela Borges, professoras da PUC-GO, mostraram um vídeo sobre plantio e secagem do açafrão-da-terra na cidade de Mara Rosa, cidade responsável por 90% da produção goiana e que faz até festa para a cúrcuma. E mostraram receitas.
É uma cultura fácil, farta e limpa - não requer uso de adubos e defensivos industriais. Foi introduzida na cidade de Mara Rosa pelos bandeirantes, que a plantaram em fileiras para demarcar a terra onde se encontrava ouro. Hoje há uma cooperativa (Coperaçafrão) que processa os rizomas e manda para todo o país. Quem puder comprar direto desta cooperativa, não deixe pra depois, pois Goiás exibe a melhor cúrcuma que já provei, talvez por causa da pureza do produto, a maioria vem de Mara Rosa.
Antes de produzir o pó, a cúrcuma é lavada, cozida e desidratada em fornos - tanto o rizoma principal como os dedinhos que ficam em volta dele. Com o calor, a coloração fica mais forte. A cúrcuma fatiada, seca ao sol e socada em pilão, tem coloração mais fraca.
Na aula, Monick e Gabriela mostraram o uso da cúrcuma não só em pratos salgados como tantos que há em Goiás - não dá pra fazer uma galinhada sem cúrcuma, por exemplo. Mas também em sobremesas. Mil folhas em texturas cúrcumas, bolo amanteigado, brigadeiro branco, crocante de massa de harumaki, compota de peras... tudo com cúrcuma.
No fim, ainda ganhamos potinhos de cúrcuma em pó. E os dedinhos secos, quem quis, levou embora. Imagine se minha bolsa não ficou cheia deles.
Remédio bom para garganta
Estava neste dia quase sem voz por causa da combinação de falar em local barulhento e resfriar o corpo em ar condicionado e o chef Marcus, marido da Monick, me ensinou um remédio de cúrcuma com mel. Fizemos na hora com o mel de florada de jabuticaba que trazia na bolsa e não é que a garganta foi melhorando. É só fazer uma pastinha com o pó e ir comendo um pouquinho de vez em quando.
É uma cultura fácil, farta e limpa - não requer uso de adubos e defensivos industriais. Foi introduzida na cidade de Mara Rosa pelos bandeirantes, que a plantaram em fileiras para demarcar a terra onde se encontrava ouro. Hoje há uma cooperativa (Coperaçafrão) que processa os rizomas e manda para todo o país. Quem puder comprar direto desta cooperativa, não deixe pra depois, pois Goiás exibe a melhor cúrcuma que já provei, talvez por causa da pureza do produto, a maioria vem de Mara Rosa.
Antes de produzir o pó, a cúrcuma é lavada, cozida e desidratada em fornos - tanto o rizoma principal como os dedinhos que ficam em volta dele. Com o calor, a coloração fica mais forte. A cúrcuma fatiada, seca ao sol e socada em pilão, tem coloração mais fraca.
Na aula, Monick e Gabriela mostraram o uso da cúrcuma não só em pratos salgados como tantos que há em Goiás - não dá pra fazer uma galinhada sem cúrcuma, por exemplo. Mas também em sobremesas. Mil folhas em texturas cúrcumas, bolo amanteigado, brigadeiro branco, crocante de massa de harumaki, compota de peras... tudo com cúrcuma.
No fim, ainda ganhamos potinhos de cúrcuma em pó. E os dedinhos secos, quem quis, levou embora. Imagine se minha bolsa não ficou cheia deles.
Remédio bom para garganta
Estava neste dia quase sem voz por causa da combinação de falar em local barulhento e resfriar o corpo em ar condicionado e o chef Marcus, marido da Monick, me ensinou um remédio de cúrcuma com mel. Fizemos na hora com o mel de florada de jabuticaba que trazia na bolsa e não é que a garganta foi melhorando. É só fazer uma pastinha com o pó e ir comendo um pouquinho de vez em quando.